As eleições de 2022 estão marcadas pela crise capitalista. O desemprego assola mais de 10 milhões de pessoas e outras milhões estão em trabalhos ultraprecarizados. São mais de 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar. 11 milhões de pessoas não sabem ler nem escrever e 900 mil encontram-se amontoadas nos presídios superlotados de nosso país. Junto a grave crise econômica, amplia-se a crise política e social, com o avanço do fascismo, da militarização da vida e de formas de sociabilidade calcadas em diversas formas de violência, convivendo com o desenvolvimento do neoliberalismo e da pós-modernidade, que buscam apagar qualquer perspectiva que defenda a atualidade da luta de classes e a necessidade de uma revolução socialista.
Nesse cenário, as eleições são marcadas pela contraposição entre dois pólos. Por um lado, o liberalismo extremado e autoritário de cunho fascista encabeçado por Bolsonaro e pelo bolsonarismo. De outro, o retorno da conciliação de classes, através de um projeto neoliberal “moderado”, defendida pela social-democracia rebaixada.
O PCB tem construído uma campanha exitosa, levando as pautas fundamentais da classe trabalhadora e, um programa político revolucionário, anticapitalista e anti-imperialista. Nossas candidaturas e militância têm conseguido defender a construção de uma alternativa socialista para a crise que vivemos. Esse momento partidário é expressão dos acúmulos de nossos trabalhos de base e organizativos vinculados ao movimento real realizados por nossas células e Coletivos.
Contudo, outras forças do denominado campo socialista têm insistido na fluidez programática fruto de um taticismo eleitoreiro, em um aliancismo policlassista que visa apenas o curtíssimo prazo e, no reforço de uma perspectiva de representação política baseada no individualismo e no apagamento do trabalho de base e da mobilização social.
É por isso que o PCB em Goiás não puxará voto em nenhuma candidatura ao Senado.
PELA AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DA CLASSE TRABALHADORA!
PELO PODER POPULAR RUMO AO SOCIALISMO!